segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Descartes
Certa vez, ouvi de um amigo um verso:
“Você diz que ama as flores e corta-lhes o talo
Você diz que ama os animais e mata-os para comer
Você diz que me ama... Eu tenho medo”
Pensando nisso e em outras máximas sociológicas, dei continuidade a este verso mostrando as duas faces do ser humano: A benevolente e a maléfica e o poder que temos sobre as mesmas relacionando-as ao amor.
Eu tenho medo
Posso te dar flores
Posso te mostrar a verdadeira vida
Posso te mostrar o por -do-sol
Posso te proporcionar um ataque de risos
Posso te amar, posso te enganar
Posso te dar espinhos
Posso te mostrar a vida que não quer ver
Posso mostrar teus olhos fechando e a luz que se apaga
Posso te proporcionar um ataque cardiaco
Posso te amar, posso te enganar.
FOTO: Com Gilberto, Octávio e Adriano
domingo, 25 de maio de 2008
Iniciação
Bom, abro aqui meu espaço para postagens de idéias, poemas, letras musicais. Coisas que componho e que quero praticar. Para isso, preciso das críticas (CONSTRUTIVAS) dos visitantes. Construtivas, digo, prefiro as críticas que detonem, defeitos, sem elogios, pois com eles, paramos, nos acomodamos. Então, "detonem".
Inicio com "Parto de interrogações". Viva a polissemia:
Parto de interrogações
Veja além do impossível
Leia através das letras ou antes delas
Esqueça o que é visível
Dentro do teus brilhantes
Abra mais uma janela
E notarás que através das letras
Existem muitas outras aquarelas
Dentro de mim, dentro de você
Ou simplesmente
No útero delas.