segunda-feira, 30 de junho de 2008

Descartes


Certa vez, ouvi de um amigo um verso:

“Você diz que ama as flores e corta-lhes o talo

Você diz que ama os animais e mata-os para comer

Você diz que me ama... Eu tenho medo”

Pensando nisso e em outras máximas sociológicas, dei continuidade a este verso mostrando as duas faces do ser humano: A benevolente e a maléfica e o poder que temos sobre as mesmas relacionando-as ao amor.

Eu tenho medo

Posso te dar flores

Posso te mostrar a verdadeira vida

Posso te mostrar o por -do-sol

Posso te proporcionar um ataque de risos

Posso te amar, posso te enganar

Posso te dar espinhos

Posso te mostrar a vida que não quer ver

Posso mostrar teus olhos fechando e a luz que se apaga

Posso te proporcionar um ataque cardiaco

Posso te amar, posso te enganar.


FOTO: Com Gilberto, Octávio e Adriano

domingo, 25 de maio de 2008

Iniciação


Bom, abro aqui meu espaço para postagens de idéias, poemas, letras musicais. Coisas que componho e que quero praticar. Para isso, preciso das críticas (CONSTRUTIVAS) dos visitantes. Construtivas, digo, prefiro as críticas que detonem, defeitos, sem elogios, pois com eles, paramos, nos acomodamos. Então, "detonem".


Inicio com "Parto de interrogações". Viva a polissemia:

Parto de interrogações

Veja além do impossível

Leia através das letras ou antes delas

Esqueça o que é visível

Dentro do teus brilhantes

Abra mais uma janela

E notarás que através das letras

Existem muitas outras aquarelas

Dentro de mim, dentro de você

Ou simplesmente

No útero delas.